Numa primeira fase, a Guerra da Independência é travada por voluntários, principalmente colonos do Norte e do Sul.
Contudo, a guerra de guerrilha contra os soldados ingleses, os "jaquetas vermelhas", é dificultada pelo grande número de colonos que se mantinham fiéis à metrópole.
A decisiva ajuda para a consolidação das lutas pela independência viria da França; motivada pelos ideais de liberdade norte-americanos e querendo vingar a derrota da Guerra dos Sete Anos, a França financiou os rebeldes, atraindo também os espanhóis para a contenda.
O apoio francês e espanhol (países que dispunham também de colónias na América) tem também por motivação prejudicar o processo industrial inglês, considerando nomeadamente que eram as colónias (principalmente as do Sul) que forneciam o algodão que constituía a matéria-prima base da indústria têxtil britânica.
A participação da marinha francesa ampliou a guerra, até ao Caribe e às Índias.
Por fim, em 1781, depois de sitiado por tropas rebeldes, o Exército inglês rende-se em Yorktown.
O Tratado de Versalhes, em 1783, reconheceria a independência dos Estados Unidos da América, recompensando também os seus aliados: a França recuperava Santa Lúcia, Tobago e as suas possessões no Senegal; a Espanha anexaria a Ilha de Minorca e a região da Florida.
A vitória norte-americana traduz o termo da unidade do sistema colonial, tendo sido decisiva para a queda do Antigo Regime.
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