Viria a separar-se de Olga Koklova em 1935 (apesar de nunca se ter divorciado, mantendo legalmente o casamento até ao falecimento de Olga em 1955), passando, no ano seguinte, a viver com Marie-Therese Walter, de quem teria a filha Maya.
Em 1936, ao mesmo tempo que eclodia a Guerra Civil Espanhola, tinha uma exposição itinerante em Espanha. Chega a ser director do Museu do Prado, em Madrid, comprometendo-se politicamente com os Republicanos e com o Partido Comunista.
A 26 de Abril de 1937, vivendo já, novamente, em Paris, o bombardeamento da cidade basca de Guernica pela aviação alemã leva-o a pintar aquela que perduraria talvez como a maior das suas marcas, o quadro mural “Guernica”, uma condenação alegórica do fascismo e dos horrores da guerra, através de figuras contorcidas e disformes, em tons de cinza, negro e branco, simbolizando a destruição de vidas humanas e de uma civilização, o qual seria exposto no Pavilhão Espanhol na Exposição Universal de Paris de 1937.
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