31 janeiro 2004

CAMÕES (III)

CamõesEm 1567, acompanha o capitão Pêro Barreto a Moçambique, onde continuaria a viver da generosidade dos amigos, ocupando-se então na revisão do manuscrito de “Os Lusíadas”.

Regressado a Lisboa em 1569 com a ajuda de Diogo do Couto, trazendo consigo Jau, o escravo javanês comprado em Moçambique, dedicou todos os seus esforços à impressão da sua obra-prima, contando com o patrocínio de D. Manuel de Portugal (Conde de Vimioso), o que conseguiria fazer em 1572, na oficina do mestre António Gonçalves.

Viria a alcançar grande êxito, recebendo paralelamente, por alvará de D. Sebastião, a quem tinha dedicado o poema, uma tença trienal de 15 000 réis, ou seja, 40 réis por dia (“em respeito aos serviços prestados na Índia e pela suficiência que mostrou no livro sobre as coisas de tal lugar”). A pensão (correspondendo a cerca de ¼ do salário de um carpinteiro) viria a ser renovada em 1575 e em 1578.

Em 1578, partia para o Norte de África o Rei e o seu exército, para a trágica derrota de Alcácer Quibir.

Em 1579, a peste grassa em Lisboa. Camões, entretanto regressado, é atacado pela doença; deixaria a vida numa pobre casa da Calçada de Santana, a 10 de Junho de 1580, que viria a ser consagrado como feriado: “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”.

Mais tarde, passaria a repousar no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

(Biografia baseada nomeadamente no texto “Camões, Poeta pelo Mundo em Pedaços Repartido”, de Aníbal Pinto de Castro, na página do Instituto Camões).

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