Depois da morte do pai, em 1885, Vincent realiza a sua primeira grande pintura, a principal obra do período holandês: “Os Comedores de Batatas” (que considerou mesmo o seu quadro mais bem conseguido). Amplia as suas experiências, incluindo uma maior variedade de cores, interessando-se por xilogravuras japonesas.
No ano seguinte, mais uma vez, tenta obter uma educação artística mais formal, na École des Beaux-Artes, mas acaba por rejeitar muitos dos princípios que lhe são ensinados, o que o conduz ao abandono. Submete alguns dos seus trabalhos à Academia de Antuérpia, sendo colocado numa classe de principiantes, mas não se consegue adaptar novamente, regressando a Paris e passando a viver com o irmão Theo.
Inicia estudos no atelier de Cormon (1845-1924), conhecendo outros “estudantes”: John Russell (1858-1931), Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901) e Emile Bernard (1868-1941). Paralelamente, Theo, que trabalha na Boussod & Valadon, que administra uma galeria de arte em Montmartre, apresenta a Vincent os trabalhos dos Impressionistas: Claude Monet, Pierre Renoir, Camille Pissarro, Edgar Degas e Georges Seurat, cujos trabalhos viriam a ter uma influência profunda em Vincent e no seu uso das cores. Torna-se amigo do pintor Paul Gauguin, uma relação turbulenta que viria a ser decisiva na sua vida.
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