Estabelecidas no século XVII, as 13 colónias inglesas na Costa Leste do território norte-americano registavam, no final do século seguinte, cerca de 2 milhões de colonizadores britânicos, apresentando sistemas de colonização com distintas características específicas.
No Norte (Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island e Connecticut) e no Centro (Pensilvânia, Nova Iorque, Nova Jersey e Delaware), predominam as pequenas e médias propriedades, administradas por europeus exilados por divergências políticas e religiosas. Estas são “colónias de povoamento”, com mão-de-obra livre, sendo os colonos do tipo branco, protestante, anglo-saxão. As produções agrícolas são similares às europeias; era tolerada uma certa actividade industrial, ainda incipiente, sem capacidade para competir com o comércio da metrópole.
No Sul (Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia), impõe-se uma “colonização de exploração”, predominando o latifúndio / grande propriedade rural, ocupadas por monocultura de algodão (para exportação), com recurso à mão-de-obra escrava.
O desenvolvimento económico do Norte levou a que começassem a ser escoados os excedentes de produção para os mercados do Sul e para as Antilhas, entrando em concorrência com o comércio com origem na Europa.
Tal viria a motivar uma reacção da Inglaterra, adoptando políticas mais restritivas, interferindo nos negócios, aumentando a carga fiscal; “endurecendo” a sua política colonial.
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