Em 1877, abandonaria Inglaterra, iniciando um trabalho temporário numa livraria em Dordrecht, o qual contudo não o satisfez também, rapidamente se deslocando para Amsterdão, onde desenvolve estudos religiosos.
No ano seguinte, numa tentativa de dar forma a essa vocação religiosa, vai para Borinage (Bélgica), uma região de minas de carvão, perto da fronteira francesa, em que vive num ambiente de grande pobreza, lendo a Bíblia aos mineiros. Algumas das suas gravuras retratam esta fase, caracterizando-se por falta de luz e opressão retratada na atmosfera escura.
Neste período, dedica toda a sua energia a ajudar os mineiros, dando-lhes roupas e comida. Mas viria a perder o trabalho em Borinage, o que lhe provocou uma depressão, ao perceber que os seus esforços tinham sido em vão. Não obstante, muda-se para Cuesmes, para continuar trabalho semelhante ao da ajuda aos mineiros. Paralelamente, começa a renovar-se o seu interesse pela pintura.
Em 1880, abandona as questões religiosas, dedicando-se exclusivamente à pintura dos mineiros e tecelões pobres. Dada a sua precária situação financeira, começa a ser apoiado financeiramente pelo irmão Theo. Nesse ano, começa a ter estudos de anatomia e perspectiva na Academia de Artes de Bruxelas.
No ano seguinte, é devastado pela rejeição pela prima Cornelia Adriana Vos-Stricker (Kee), que lhe provoca uma depressão.
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